sexta-feira, 4 de setembro de 2009

sábado, 13 de dezembro de 2008

Rouvierite aguda

Ora bem, parece que mal comecei me afastei. Tenho uma belíssima justificação! Não, não é uma dor de cabeça/estômago/dentes/unhas recorrente. Se pensar bem no assunto, creio poder afirmar que irá culminar numa delas, ou mesmo todas, mas deixemo-nos de rodeios: Anatomia.

Um pesadelo, um Adamastor, uma oral e milhares de estruturas anatómicas perseguem-me, pendurados na minha consciência e no zelo que costumava ter pelos resultados escolares. De tanto pesar, há de esticar ou partir. Já sinto algumas rachas.

Para já, não há nada que me triture a auto-estima tão eficazmente como uma boa aula de anatomia. Qualquer suspeita que pudesse ter sobre o conteúdo do meu crânio dissipa-se: célulazinhas cinzentas não são, com certeza. Talvez uma massa amorfa e inútil de plástico ou papel próprio para ecoponto. De pouco me tem servido o encéfalo, senão para pesar na balança.

Sim, sim, bioquímica é engraçado! E não direi que a fisiologia é desinteressante... mas valha-nos a nossa sanidade mental (?) ao afirmar que 90% do programa de anatomia é perfeitamente inútil. [embora possa vir a revelar-se uma satisfatória arma de destruição maciça de estudantes de medicina]
Claro que o esófago não passa no buraco occipital e o ilíaco não tem qualquer espinha escapular, mas deixem os Hiatos de Falópio, as Cissuras de Glaser e os Cornetos de Santorini ficar sossegados nas enciclopédias, manuais e, quiça, na Wikipedia.

Love my pancreas, hate my bladder... :)
http://www.youtube.com/watch?v=BtsQxUYHXbw


Oh, maldito défice de sono e de Red Bull.
Vou parar este post por aqui, antes que alguém descubra que fugi do Rouvière.

sábado, 18 de outubro de 2008

Hoje apetece-me escrever

Mas é só hoje e não amanhã.


terça-feira, 7 de outubro de 2008

In a foreign land

[pigarreio]

olho para o chão
parva tosse nervosa
esqueci-me do guião

como se escreve?

como se fala?

se apenas um surto de inspiração me pudesse içar desta vala de timidez (reticências)
cantarolo uma qualquer música a despropósito, e entredentes, para que não me rasgue a voz
não tenho depois dinheiro com que remendá-la
que a crise financeira está à porta
e estamos num ai-jesus para pagar propinas e anexos.
livre-se o ministro de me vir pedir estádios de futebol e aeroportos para os senhores do mundo a que é tão difícil pertencer
não sei onde meti os bolsos rotos
oh, claro, meti-os nas mãos

sujas delatoras da minha insegurança.

que apodreçam, mas fora dos bolsos - por esses tenho estima.

Para introdução já vai longo e pouco esclarecedor.
Qualquer dia regresso.
Sem mais...